01 julho 2010

Já passei este período, agora observo-o nos outros.
Já não canalizo a minha vida em detrimento de algo que já não existe, ou que vai existir.
É o contraste entre o que decorreu e o que há-de ser.
É o regozijo que causam no interior deste nobre adolescente.
O júbilo, que não pode existir, das coisas que não podem ser mais praticadas.
O quão pueril e inocente era,
e a tremenda velocidade com que a minha ingenuidade acabou, vai, sem sombra de dúvida, ficar para a história da minha existência.
A tua índole para comigo acabares, e o novo eu criares, torna-se em algo formoso e gritantemente belo.
E será que também logrei algo com esta minha intenção que faz juz ao escárnio?

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